1 – As feministas burgueses procuram a proteção das mulheres através dos aparelhos coercivos do estado.
As feministas libertárias defendem-se pela autodefesa das mulheres em comunidades, ou coletivos.
2 – O feminismo burguês deseja que todas mulheres compitam em igualdade de oportunidades e seja retribuída segundo seus métodos individuais.
Ao contrário, as feministas libertárias lutam para que cada indivíduo desenvolva-se solidariamente em igualdade e que, cada pessoa seja satisfeita segundo suas necessidades.
3 – As feministas burguesas desejam a incorporação das mulheres em posições de poder no parlamento, exército, nas altas gerências das empresas capitalistas e nos cargos executivos governamentais.
As feministas libertárias desejam a abolição das instituições hierárquicas. É por isso que declaram-se antiestatistas, antimilitaristas e críticas do parlamentarismo.
4 – O feminismo burguês sustenta que a igualdade de gênero pertence aos “direitos humanos”, e deve ser garantido pelo estado.
As feministas libertárias sustentam que o estado não pode garantir a igualdade, pois a igualdade não se pode alcançar com ajuda da hierarquização da sociedade, esta hierarquização gera a organização piramidal e repressiva do estado.
5 – As feministas burgueses acreditam na “consciência feminista cidadã”, ou seja, um conjunto de práticas e valores que transformem-nas em um sujeito submisso diante das relações neoliberais.
As feministas libertárias acreditam na “consciência de classe feminista”, em princípios e finalidades libertárias, na luta para abolir as relações de poder e substituí-las por relações livres em igualdade.
6 – As feministas burgueses insistem em explicar historicamente o feminismo com ajuda de “ondas”, ignorando e censurando o feminismo proletário, anarquista e comunitário (primeira onda, segunda onda, terceira onda, etc).
As feministas libertárias nutrem-se sem racionalizar aos aportes teóricos e conjunturais do feminismo hegemônico, nutrem-se sobretudo das lutas históricas das mulheres das classes oprimidas e exploradas.
7 – As feministas burgueses querem um capitalismo “ecológico, amável e inclusivo”.
As feministas libertárias lutam contra o capitalismo e são contra qualquer forma de opressão econômica, política ou cultural.
8 – As feministas burgueses vinculam-se à organizações hierárquicas e partidos parlamentares. Promovem o eleitoralismo estatal e a importância da inclusão da mulher na política burguesa.
As feministas libertárias organizam-se em associações horizontais, praticam a ação direta, o apoio mútuo e a autogestão.
9 – As feministas burgueses consideram de vital importância, leis de paridade de gênero, para “feminizar” as instituições hierárquicas do capitalismo.
As feministas libertárias consideram que a luta contra o patriarcalismo não acontece no sentido de substituir um sistema de dominação por outro, e sim, pela destruição de qualquer sistema de dominação.
10 – As feministas burgueses desejam que o homem colabore na divisão do trabalho no lar e que o homem seja um complemento da mulher, abaixo na hierarquia das relações.
As feministas libertárias questionam radicalmente a hétero normatividade, a estrutura familiar patriarcal e o conceito de amor que lhe sustenta radicalmente.
11 – O feminismo burgues, centralmente, esta preocupado com as relações do poder. O feminismo libertário é centrado nas relações entre seres humanos.
12 – A libertária revolucionária nunca perde a ternura.
A guerreira burguesa é uma mercenária.
13 – A igualdade que a burguesia criou para a mulher, é toda fundamentada no individualismo, é uma narrativa construída pelo patriarcado.
A feminista libertária luta por solidariedade
Feminazi: O termo foi criado pelo patriarcalismo e tem um objetivo principal: Desconstruir as lutas por igualdade e desestimular qualquer discussão sobre o feminismo, cabe ao feminismo libertário o combate ao uso deste termo pejorativo e desconstrutor, não querendo generalizar, porém, se uma mulher ou um homem utilizar este termo contra outr@, existe 99% de possibilidade deste agressor ter tendências nazi/fascistas.
NÃO HÁ PODER SEM LIBERDADE E SEM POTENCIAL DE REVOLTA-M.FOUCAULT
Concatenado por villorBlue
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[…] momento sim, teremos algo pra mudar. Um movimento que poderá tomar para si o discurso das “FEMINISTAS LIBERTÁRIAS“, realmente revolucionário e não alguma coisa para movimentar a mídia burguesa dando […]
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[…] O que dirianos quando um movimento atinge apenas a industria cinematográfica, setores televisivos, generalizando a “industria de entretenimento” e pouca(o)s política(o)s burgueses ? Incandescendo assim, o discurso “burgues feminista“. […]
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