O que dirianos quando um movimento atinge apenas a industria cinematográfica, setores televisivos, generalizando a “industria de entretenimento” e pouca(o)s política(o)s burgueses ? Incandescendo assim, o discurso “burgues feminista“.
O movimento #MeToo nasceu em 1996. Foi na pratica, idealizado pela ativista Tarana Burke (ativista feminista que luta pelo empoderamento das jovens mulheres negras estadunidenses) a partir do depoimento de uma criança, o #MeToo ganhou força nas redes o ano passado (2017) e caminha a passos lentos na grande mídia. Infelizmente o #MeToo ainda não ganhou as massas internacionais.
Foto: Tarana Burke e uma de suas frases históricas.
Porém e assim, enquanto ficar no âmbito dos tribunais entre alguns “Harvey Weinstein’s” versus atrizes de Hollywood será apenas um movimento (pequeno)burguês, mudando um comportamento “machista possessivo” apenas na burguesia e na classe média. Sem perspetivava de mudança das (por exemplo) atualmente/anualmente 3Mi universitárias estadunidenses que sofrem abuso sexual nos EUA
Foto: Atrizes que acusam Harvey Weinstein de assédio – e até estupro
Apenas quando o movimento #MeToo ultrapassar a industria do espetáculo, ganhar as ruas, escolas e ambientes de trabalho, (sendo incorporado pelas massas). Neste momento sim, teremos algo pra mudar. Um movimento que poderá tomar para si o discurso das “FEMINISTAS LIBERTÁRIAS“, realmente revolucionário e não alguma coisa para movimentar a mídia burguesa dando apenas a impressão que se quer mudar.
“AS MULHERES SÃO MELHORES DO QUE OS HOMENS“, em todas as missões que lhes são conferidas. Incluindo este motivo entre outros, as mulheres deveriam ganhar bem mais que os homens, não o contrário.
A problemática dos graves defeitos incorporados ao patriarcalismo apenas será combatido e transformado quando mulheres livres se unirem em coletivos libertários e não em associações burguesas.
Leia também: Mulheres e microviolência sanitária
Leia também: Hugh Hefner: representante do patriarcado, não da “revolução sexual”
Leia também: As Mulheres que Expulsaram o Estado Islâmico de Kobani
Leia também: Curdistão/Iraque: Meninas Yazidis cometem suicídio em massa, ao serem estupradas por soldados do estado islâmico
Leia também: Mulheres que não tiveram tempo de ter medo: Homenagem à revolucionária anarquista Fanya Anisimova Barón
Leia também: Prostituição e tráfico de droga vão contar para o PIB britânico e de boa parte da Europa
Leia também: Eu também’ reforça revolução das mulheres que responsabiliza o assediador, e não mais a vítima
Leia também: VIOLÊNCIA SEXUAL: COMO SAIR DO SISTEMA DE DOMINAÇÃO PATRIARCAL?