Por villorBlue:
Foto: Reprodução/Instagram Angela Merkel
“Eles nos veem como um cofrinho, todo mundo quer tirar um pouquinho” (palavras de Donald Trump ao final da reunião do G7 no Canadá. Com a Russia seriam o G7+1, porém Putin se recusou a ir, mesmo após Donald ter pedido encarecidamente pela presença dele – tradução livre ).
Alegando ter reunião com o líder da Coréia do Norte, Kim Jong-un, o alaranjado gestor estadunidense saiu mais cedo da reunião.
A cimeira do G20 do ano passado, teve um desfecho violento com ativistas contra e provocando o caos em Hamburgo e outras cidades alemãs.
Foto: Milhares protestam em Hamburgo nas vésperas do G20
Ao analisarmos a foto abaixo (pelo alinhamento, pelas expressões e pelo comportamento dos presentes), podemos tirar algumas conclusões:
Angela, Macron, Conte e por incrível que pareça, Trudeau de um lado, Trump e Shinzo Abe do outro. As figuras da direita de braços cruzados, indica, fechados para negociação, a esquerda (Euro e Canadá) indo para cima, até certo ponto agressivamente.
Foto: Yves Herman/Reuters)
Na pauta principal do encontro, o protecionismo nacionalista neoliberal, todos taxando tudo e tentando proteger suas industrias internas, em muitos casos nem industrias nacionais são, porém geram empregos instaladas em seus países.
O Canadá, – sempre um lambe botas dos EUA -, agora se vira contra a águia do norte, – algumas de suas companhias multinacionais estão enraizadas no território brasileiro -. Ao taxar o alumínio e o ferro, os EUA inviabilizaram, ou melhor, dificultaram a exportação do minério para o Estados Unidos, como consequência, o Canadá deixa de faturar os royalties deste minério e de outros, perdeu receita, mesmo que algumas minas destes minérios se encontrem em outros países, – como o Brasil por exemplo -.
Agora, a reunião do G7 começou com a tensão causada pelas taxas aduaneiras dos EUA e acabou com um grande racha entre a zona do Euro e o Canadá e de outro lado o EUA e o Japão. Logo após abandonar a conferência, o presidente dos Estados Unidos recorreu ao Twitter e mandou:
Foto: O solitário Trump abandona a reunião mais cedo.
A afirmação inicial de Donald tem 50% de verdade e 50% de mentira. Nós os vemos (os ditos superiores, brancos e suprematas) como a um cofrinho realmente, porém, não um cofrinho aberto para qualquer um que queria levar algum, e sim, ao contrario, um cofrinho que vive de arrecadar um maldito, obscuro e não oficial imposto sobre todas as nações do segundo e terceiro mundo. E estes países exploradores, atualmente, com suas economias indo ao fundo do posso, se desesperam e descartam todos os seus velhos aliados ao redor do planeta.
Um velho adagio brasileiro serve bem como desfecho desta reunião:
“Se a farinha é pouca, meu pirão primeiro“.
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