
Leia na integra: El Orden Mundial
Honduras tem sido uma ponte para o tráfico de drogas entre a América do Sul, a América do Norte e todo primeiro mundo por anos. Graças à sua posição geoestratégica, mas também à corrupção governamental, o narcotráfico se infiltrou nas instituições e até nos círculos mais próximos do presidente, tornando o país um narco-estado (Colômbia seria outro narco-estado).
Nos últimos dez anos, Honduras se tornou um ponto de conexão das rotas do narcotráfico da América Central que chegam da Colômbia aos Estados Unidos e Europa Ocidental. Durante décadas, aviões colombianos pousaram nas pistas de Honduras para reabastecer e desembarcar as drogas que transportam até a fronteira com a Guatemala, onde são coletadas por parceiros locais e mexicanos que as levam aos Estados Unidos. Mas o país não se destaca mais apenas como local de trânsito e armazenamento de drogas regionais, mas também como produtor, transformando a folha de coca em cloridrato de cocaína.
Seis em cada dez hondurenhos consideram que os traficantes de drogas têm muita ou alguma influência onde vivem. Desde o golpe de junho de 2009 que as elites, grandes organizações de mídia, e o Exército orquestraram contra o então presidente Manuel Zelaya (eleito democraticamente), o país vive uma crise política, social e econômica que perpetuou a pobreza, o colapso institucional, a corrupção e a violência. Honduras é uma autocracia eleitoral segundo o Índice do Relatório Bertelsmann em 2020, e no índice de paz global de 2020 aparece como um dos países mais violentos do planeta que …(continue lendo)
Se prensarmos assim: Honduras se tornou absoleta, poderíamos contar com a estrutura logística de outro país? Grandes aeroportos, um moderníssimo porto (Mariel), saída e entrada para todo primeiro mundo.
Não podemos nos esqueçamos igualmente, que o presidente eleito democraticamente, Zelaia, sofreu golpe fomentado por órgãos de contra insurgencia e de segurança do império.
[…] Leia também: Como Honduras se Tornou um Narco-estado (e não foi por Acaso) […]
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