
Europa e Biodiversidade. Levam o ouro e deixam os resíduos
A renúncia da França ao projeto “Montagne d’Or” seria um passo à frente. Além de não ser vencida, não seria suficiente preservar a floresta guianense da mineração de ouro.
Foi há um mês, dia a dia ou quase. Em 11 de abril 2019, por ordem, o ministro francês da Economia e Finanças concedeu a licença exclusiva para procurar minas de ouro, com o nome de “licença Belizon” na Guiana, a empresa Amazon Gold.
Em janeiro, ele havia concedido uma para a empresa Newmont LaSource, cobrindo uma área de 66,49 km² entre os municípios de Iracoubo e Mana, ainda na Guiana. Entre essas duas datas, lembra o site do governo Mineralinfo, quatro consultas públicas foram lançadas nesse final da Amazônia, ao qual a França se apega, todas seguindo os pedidos de pesquisa de ouro formulados por industriais. No entanto, este é apenas um ponto médio do ano de 2019. Em 2018, três licenças foram concedidas a eles, e 16 consultas foram iniciadas após os pedidos apresentados desde 2015.
E realmente, portanto, a França estaria pronta, em virtude de sua consciência ecológica, a desistir do ouro da Guiana? Por seu anúncio na última segunda-feira, Emmanuel Macron estava prestes a deixar isso claro. “O estado da arte do projeto Montagne d’Or não o torna compatível com um objetivo ecológico e de biodiversidade”, declarou o Presidente da República, na esteira do relatório da ONU, que revelou No mesmo dia, um inventário sem precedentes – e alarmante – do declínio da vida no planeta. “Haverá uma avaliação abrangente para o próximo conselho de defesa..
DO: l’HUMANITÉ
NÃO ADIANTA, O TERCEIRO MUNDO CONTINUA SENDO VISTO APENAS COMO COLONIA EXTRATIVISTA.
E VOCÊ LATINO AMERICANO QUE ACREDITOU ?