Síria. Estados Unidos, França e Reino Unido brincam com fogo e guerra
O bombardeio feito por EUA, Inglaterra e França (OTAN) contra Síria no dia 13 de abril de 2018 demonstra na pratica o que tentaremos explicar neste post. O EUA acusa a Síria de explodir um barril contendo agente químico contra alguns civis (existem controvérsias quanto aos culpados) em Douma, note o leitor, que são três das quatro nações que protagonizaram os acordos de Yalta, Teerã e Potsdam. A União Soviética (Varsóvia) (hoje dissolvida por conflitos gerados na “guerra fria” sobrando apenas a Russia), a quarta envolvida nos acordos está do outro lado do conflito na Síria, por este motivo, tudo relacionado ao grande projeto do capital “o mundo dividido em áreas de influencia“, sempre as quatro envolvidas nos conflitos, de um lado os três e do outro a Russia.
Outro exemplo mais próximo e fácil de entender é o caso da Venezuela, Todos sabemos que a União Européia investe pesado na imprensa mundial burguesa para mostrar ao planeta que existe no pais uma crise humanitária, (por mais que a própria ONU declare que na Venezuela se respeita mais os direitos humanos do que no Brasil, (é a oposição de direita venezuelana que não quer os observadores da ONU no pais). E qual é a nação interessada em investir na oposição venezuelana de direita e tenta um golpe politico na Venezuela ? Os EUA.
Após as informações passadas no paragrafo anterior, fica claro ao leitor a “divisão de áreas” no planeta. Caso o EUA um dia, chegar a invadir a Venezuela ou o Brasil, estas outras duas nações ocidentais envolvidas nos acordos divisórios, o apoiarão de imediato. está nos acordos firmados e isso garante a hegemonia das nações envolvidas nas áreas de influencias, acordos estes que já foram quebrados na Ucrânia, Polônia e com tentativas na Crimeia pelos países do ocidente.
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As Ilhas Malvinas é outro caso emblemático, apesar de se encontrar no atlântico sul e por este motivo o lógico seria pertencer ao EUA, na divisão ela ficou pertencendo à Inglaterra, (talvez devido a força marítima inglesa na época), lembrando que quando da sua invasão pela marinha inglesa, o EUA deram apoio prontamente, as vezes nos bastidores e no caso do submarino argentino afundado na região das ilhas, de imediato os EUA e Inglaterra enviaram especialistas ao local para investigar ou mais alguma coisa.
Me pergunta o leitor: Qual seria o interesse neste grande acordo ?
Estes acordos firmados dão um certo conforto na gestão das áreas, e com a invasão das três nações do ocidente no “leste europeu“, inclusive com a sinalização para a possível abertura de alguns países para entrada no “Mercado Comum Europeu” (Bulgária e Romênia numa jogada espetacular do imperialismo ocidental), fica evidente que houve uma ruptura no acordo. A isso tudo que assistimos hoje, até a tentativa de conflitos contra a Coreia do Norte nos faz entender melhor a todos estes conflitos, que não nos parecem ser apenas uma questão de petróleo e sim da noção de currais internacionais que foram transformados os países do terceiro mundo.
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A história do “Iraque e Saddam Hussein” se repete (e se passaram apenas 12 anos), ou melhor, a história sempre se repetirá enquanto o sistema capitalista mundial de produção, distribuição, controle e dominação não for destruído. Estes conflitos fazem parte do controle imperialista mundial, agora não único, e sim, dividido entre as três nações ocidentais.
Bashar al-Assad é bom para o povo sírio ? Não. Terá que ser substituído por um governo popular e de esquerda, se possível uma democracia direta. E cabe aos sírios retira-lo do poder. A prioridade no momento era o EI, isso foi resolvido. O fim da tirania de Assad seria a segunda prioridade, não ataques de países imperialistas contra a nação.
Ou os mesmos que jogam bombas nas pessoas acreditam que bombas não matam ? Não causam dor ?
Que lástima, que tragédia, que merda.
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Republicou isso em Gustavo Hortae comentado:
Que lástima, que tragédia, que merda.
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[…] dos EUA, Donald Trump em 2018, em alguns trechos do seu livro lançado no ultimo dia 13, (dia do bombardeio na Síria pelas forças militares da OTAN), afirma que Trump é movido pelo “ego” e acaba comparando seu antigo chefe a um […]
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[…] com os últimos acontecimentos na Síria, com Macron protagonizando os ataques bélicos junto a Trump, fica claro que a indústria […]
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