Funcionário(a)s da Secretaria da Saúde de Colombo – PR estão em greve desde o dia 09/11/2015, por tempo indeterminado.
Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho, querem sua data-base atendida ainda em 2015, reposição de 8.47% da inflação dos últimos 12 meses a contar da data, etc.
A prefeita Beti Pavin (psdb) mantém a equidistância peculiar aos neoliberais, cortam os custos na base laboral e não dialogam com os trabalhadores (Isso é comum à qualquer gestão neoliberal).
Esta situação não envolve apenas os profissionais da saúde de Colombo. Da guarda municipal sobrou apenas os remendos, os farrapos ja foram. A educação ficou paralisada um bom tempo no início de 2015 por varios motivos. Entre os motivos; defasagem salarial e falta de estrutura no trabalho.
A prefeitura soltou nota informando que as reivindicações não podem ser atendidas por motivo da “lei de responsabilidade fiscal”, (nota padrão do patrão estado). Porém nunca é tarde lembrar que Colombo é o décimo quinto município em arrecadação no estado do Paraná.
Em contato com o comando de greve, foi-nos informado que existe um estudo do Dieese certificando que o município teria condições de repor a perda salarial de 8.47%, tb foi-nos informado que os repasses do Ministério da Saúde estão chegando normalmente ao tesouro municipal.
Fica então a constatação. O município enfrenta uma enorme enxurrada de ruas asfaltadas. E nós sabemos que no Brasil asfalto é a propaganda número um para políticos conseguirem votos. Para gastar 200, 300, 500 mil reais numa ruela asfaltada existem verbas. Para saúde, educação e segurança não.
Hoje (11/11/2015) as 16 horas haverá uma reunião com a prefeita na sede, para se tentar colocar o fim da greve.
A Radio Proletário estará presente e divulgará as determinações decorrentes.