
Uma técnica artística milenar, fez-me entender a forma como as sociedades tentam moldar os seres desde a idade remota.
O bonsai, uma pratica antiga japonesa, reflete totalmente e com realidade o que acontece com aquela sociedade.
Tenta-se subjugar a identidade da natureza, a partir de sua condição em semente, esta interferência continua por toda vida.
Outra nação com grandes evidencias deste tipo de interferência, é a América do Norte.
Lá, eles, simplesmente utilizam outras técnicas, ou melhor, outras analogias.
Na América do Norte, é utilizado o discurso burguês e suas ferramentas ultra-conservadoras para domar, (ao invés de ferramentas feudais). “Vigiar e punir”, (como nos dizia Foucault).
Nestas sociedades severamente repressoras, é melhor o individuo que cresce ser igual aos seus ancestrais, caso contrario sua vida não terá razão, sendo assim, jamais alcançara o ápice.
Logo na juventude, este ápice pode resumir a Yale, Havard, Oxford ou qualquer outra coisa do gênero.
Ainda existe teóricos dizendo não entender, o porque do grande numero de suicídios infanto/juvenis nestes dois países.
Em países como o Brasil, as causas e os efeitos são diferentes.
Porem esta doutrina não deixa de existir.
Nossos ápices são outros e nossas crianças e adolescentes matam-se lentamente.
“Por estes motivos, não conseguimos quebrar certos círculos viciosos”.
[…] *Leia também: https://radioproletario.wordpress.com/2014/12/10/bonsai/ […]
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