Nas crises, os mais atingidos são:
(Pela ordem)
*Crianças
*Idosos
*Mulheres
Por um 8 de março libertário e de luta
#8M
Nossa homenagem
Cuidados femininos cotidianos como manter a higiene, lidar com a menstruação, se arrumar e sentir-se bonita são verdadeiros desafios para mulheres que vivem no território da cracolândia. Empenhadas em ajudá-las, um grupo de voluntárias promove na região a “Semana da Diversidade e Beleza”, oferecendo oficinas de costura, cuidados estéticos e doações de roupas e produtos de beleza, resgatando a auto-estima de dependentes químicas e moradoras de rua da região.
Vídeo: Trip TV: https://www.youtube.com/channel/UCKMHx6oql3OUKzG20D2YM9Q
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13 Diferenças entre o Feminismo Libertário e o Feminismo Burgues
1 – As feministas burgueses procuram a proteção das mulheres através dos aparelhos coercivos do estado. As feministas libertárias defendem-se pela autodefesa das mulheres em comunidades.
2 – O feminismo burguês deseja que todas mulheres compitam em igualdade de oportunidades e seja retribuída segundo seus métodos individuais. Ao contrário, as feministas libertárias lutam para que cada indivíduo desenvolva-se solidariamente em igualdade e que, cada pessoa seja satisfeita segundo suas necessidades.
3 – As feministas burguesas desejam a incorporação das mulheres em posições de poder no parlamento, exército, nas altas gerências das empresas capitalistas e nos gargos executivos governamentais. As feministas libertárias desejam a abolição das instituições hierárquicas. É por isso que declaram-se antiestatistas, antimilitaristas e críticas do parlamentarismo.
4 – O feminismo burguês sustenta que a igualdade de gênero pertence aos “direitos humanos”, e deve ser garantido pelo estado. As feministas libertárias sustentam que o estado não pode garantir a igualdade, pois a igualdade não se pode alcançar com ajuda da hierarquização da sociedade, esta hierarquização gera a organização piramidal e repressiva do estado.
5 – As feministas burgueses acreditam na “consciência feminista cidadã”, ou seja, um conjunto de práticas e valores que transformem-nas em um sujeito submisso diante das relações neoliberais. As feministas libertárias acreditam na “consciência de classe feminista”, em princípios e finalidades libertárias, na luta para abolir as relações de poder e substituí-las por relações livres em igualdade.
6 – As feministas burgueses insistem em explicar historicamente o feminismo com ajuda de “ondas”, ignorando e censurando o feminismo proletário, anarquista e comunitário (primeira onda, segunda onda, terceira onda, etc). As feministas libertárias nutrem-se sem racionalizar aos aportes teóricos e conjunturais do feminismo hegemônico, nutrem-se sobretudo das lutas históricas das mulheres das classes oprimidas e exploradas.
7 – As feministas burgueses querem um capitalismo “ecológico, amável e inclusivo”. As feministas libertárias lutam contra o capitalismo e são contra qualquer forma de opressão econômica, política ou cultural.
8 – As feministas burgueses vinculam-se à organizações hierárquicas e partidos parlamentares. Promovem o eleitoralismo estatal e a importância da inclusão da mulher na política burguesa. As feministas libertárias organizam-se em associações horizontais, praticam a ação direta, o apoio mútuo e a autogestão.
9 – As feministas burgueses consideram de vital importância, leis de paridade de gênero, para “feminizar” as instituições hierárquicas do capitalismo. As feministas libertárias consideram que a luta contra o patriarcalismo não acontece no sentido de substituir um sistema de dominação por outro, e sim, pela destruição de qualquer sistema de dominação.
10 – As feministas burgueses desejam que o homem colabore na divisão do trabalho no lar e que o homem seja um complemento da mulher, abaixo na hierarquia das relações. As feministas libertárias questionam radicalmente a hétero normatividade, a estrutura familiar patriarcal e o conceito de amor que lhe sustenta radicalmente.
11 – O feminismo burgues, centralmente, esta preocupado com as relações do poder. O feminismo libertário é centrado nas relações entre seres humanos.
12 – A libertária revolucionária nunca perde a ternura. A guerreira burguesa é uma mercenária.
13 – A igualdade que a burguesia criou para a mulher, é toda fundamentada no individualismo, é uma narrativa construída pelo patriarcado. A feminista libertária luta por solidariedade
NÃO HÁ PODER SEM LIBERDADE E SEM POTENCIAL DE REVOLTA-M.FOUCAULT
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Feminazi: O termo foi criado pelo patriarcalismo e tem um objetivo principal: Desconstruir as lutas por igualdade e desestimular qualquer discussão sobre o feminismo, cabe ao feminismo libertário o combate ao uso deste termo pejorativo e desconstrutor, não querendo generalizar, porém, se uma mulher ou um homem utilizar este termo contra outr@, existe 99% de possibilidade deste agressor ter tendências nazi/fascistas.