A luta revolucionária exige responsabilidade, disciplina e convicção do socialismo como único caminho para emancipação da humanidade. Essas três qualidades não faltavam à Fanya Baron, que também era conhecida por sua generosidade e coragem. Ela foi capaz de não só transgredir o papel imposto às mulheres de sua época como também enfrentar firmemente a violência estatista da polícia norte americana, da policia tzarista e da policia política bolchevique, sem ceder um minuto.
Fanya nasceu em 1887 na Lituânia. Ainda na juventude migrou para os Estados Unidos onde conheceu, em 1912, o padeiro e anarquista Aron Baron. Fanya passa a frequentar os círculos anarquistas e então conhece grandes nomes do anarquismo como Lucy Parsons e Jane Adams. Logo passa a atuar na Industrial Workers of the World (IWW). É atuando nesta organização que pela primeira vez enfrenta a repressão policial, sendo espancada brutalmente e presa junto a Lucy Parsons e outros…
Ver o post original 517 mais palavras
[…] Leia também: Mulheres que não tiveram tempo de ter medo: Homenagem à revolucionária anarquista Fanya Anisimova… […]
CurtirCurtir