Uma vida pela liberdade por justiça e paz.
O PLANETA ACORDOU COM MENOS VALORES DE DIGNIDADE HOJE:
Uma grande combatente antinazista, (Oise – Picardia)), membro da equipe da FFI na libertação de Paris, a ativista do Secours Populaire morreu aos 97 anos de idade.
Lucienne Fabre-Sébart, “Grande Dama da Resistência“, morreu. “Veterana do Partido Comunista Francês, Lucienne tinha preservado à resistência a chama intacta contra toda a injustiça, todo o fascismo, o racismo, a guerra e foi até os limites de sua força uma lutadora por um mundo melhor de liberdade, justiça e de paz, portadora desta “esperança invencível” da qual Jaurés falou. “Foram com estas palavras que o secretário do departamento francês do PCF do Oise, Thierry Aury, prestou homenagem a Lucienne“.
Nascida em 1 de dezembro de 1920 em Nogent-sur/Oise, foi operaria aos 13 anos de idade, Lucienne Sébart começou muito jovem nas grandes greves de 1936 e em solidariedade com os republicanos espanhóis. Ela entrou na Resistência em outubro de 1940. Sua vida se aprofundou por quatro longos anos, onde ela arriscaria a vida e veria muitos de seus companheiros assassinados. Oficial de ligação, responsável pela resistência das mulheres em Oise, Calvados, Eure-et-Loir e Somme, Lucienne desempenhava um importante papel ao lado do coronel Fabien ou Rol-Tanguy. Depois de se juntar à equipe da FFI em Paris, ela participou da libertação de Paris. Militante comunista, Lucienne criaria a “primeira escola central organizada pelo PCF” em novembro de 1944. Lá conheceu Raymond Fabre. Eles se casaram em Montpellier (Hérault) em 1946.
Nestes anos da Guerra Fria, a luta política é amarga e as exclusões e marginalizações estão se multiplicando nas fileiras dos comunistas. Foi membro da “União das Mulheres Francesas” (UFF) e da francesa “Secours Populaire”. Em 2017, ela subiu para o posto de cavaleiro da “Legião de Honra”. Envolvida na “Associação Nacional dos Veteranos da Resistência” (Anacr), ultimamente, dedicava seu tempo para testemunhar em faculdades e escolas de ensino médio, falava para jovens. Seu funeral será realizado na segunda-feira, 16 de abril, às 10h30, no cemitério de Nogent-sur-Oise. Sem flores, sem coroas, sem placas.
Lucienne fara falta na França, principalmente quando verifica-se o aumento da direita e extrema direita na nação.
A humanidade oferece suas condolências à sua família e a todos os seus parentes.
Leia na íntegra: Lucienne Fabre-Sébart, grande dama da Resistência
Nossa nota: “Lucienne Fabre-Sébart Vive” e cada vez mais a França vai ficando órfã das mentes humanas.